segunda-feira, 2 de junho de 2008

o Diário de Etty Hillesum


De 1941 a 1943, em Amesterdão, uma jovem judia de 27 anos escreve um diário. O resultado: um documento extraordinário, tanto pela qualidade literária como pela fé que imana. Um fé indefectível no homem no preciso momento em que ela conhece os piores horrores, no campo de concentração de Westerbork onde se encontra.

Com uma liberdade que desconcerta o leitor, ela ousa abordar todas as questões da vida, do amor, da relação com Deus, narrando o seu próprio caminho de descoberta de imensas paisagens interiores, até então incógnitas.

“Sinto-me depositária de um precioso fragmento de vida com todas as responsabilidades que isso implica. Sinto-me responsável do sentimento grande e belo que a vida me inspira e que tenho o dever de tentar transportar intacto através desta época para atingir melhores dias”.


No dia 2 de Junho, Luís Marinho, sacerdote, levará este livro de Etty Hillesum, acabado de editar pela Assírio & Alvim, à Comunidade de Leitores-da-Velha. Como habitualmente, às 21h45.

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